Frase andante

"Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina." (Cora Coralina)------------------- "Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos." (Pitágoras)

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ATENÇÃO. Este blog é apenas mais uma ferramenta de apoio complementar ao conteúdo do livro didático para auxiliar meus alunos e visitantes. Os vídeos e textos apresentados e indicados estão disponíveis na internet e são citados sempre com as referências e fontes. Que este blog seja mais um instrumento de aprendizagem e reforço de conteúdo para todos os visitantes. Seja bem-vindo(a).

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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Médico de Homens e de Almas


Médico de Homens e de Almas
Caldwell, Taylor
Editora Record. RJ. 2005

A Bíblia apresenta São Lucas como o médico de coração generoso, bem instruído e autor de um dos Evangelhos e do 'Livro de Atos'. Lendas antigas o descrevem como uma pessoa a quem são atribuídos milagres e prodígios antes mesmo de sua conversão ao cristianismo. Taylor Caldwell combina estas duas imagens de um dos homens mais importantes da igreja cristã primitiva, caracterizado pela constante preocupação com o sofrimento de enfermos, oprimidos e pobres.  (www.livrariacultura.com.br)
A história de Lucano, ou São Lucas, é a história da peregrinação de todos os homens através do desespero e das trevas da vida, através do sofrimento e da angústia, através da amargura e da tristeza, através da dúvida e do cinismo, através da rebelião e da desesperança até os pés e a compreensão de Deus. Um livro que emocionou a milhares de pessoas. (www.livrariasaraiva.com.br)

sábado, 11 de junho de 2016

República no Brasil. Revoltas no início da República. (resumo)

Revoltas no início da República. Leia e aproveite para estudar.

9°ano – ficha resumo. Movimentos sociais na cidade e no campo
Revolta da Chibata.  A revolta da chibata, ou Revolta dos Marinheiros, ocorre em unidades da Marinha no Rio de Janeiro. Os rebeldes querem o fim do castigo corporal, pena aplicada por oficiais aos marujos. Querem também o cumprimento da lei de aumento de seus vencimentos, a redução da jornada de trabalho e a concessão de anistia.  A revolta explode quando Marcelino de Menezes é condenado à chibata, pois estava alcoolizado. Liderados por João Cândido, chamado por seus companheiros de “Almirante Negro”, assumem o controle de embarcações da Marinha de Guerra, ancoradas na baía da Guanabara e ameaçam bombardear a capital do Brasil. O presidente Hermes da Fonseca promete, inicialmente, atender às reivindicações, mas acaba recusando a anistia aos rebelados, prendendo e deportando muitos para diversas regiões do país.
Revolta da Vacina.  A falta de saneamento básico no Rio de Janeiro deixa os habitantes vulneráveis a epidemias de febre amarela, varíola e outras doenças. Uma reforma sanitária é conduzida pelo prefeito Pereira Passos e por Osvaldo Cruz, diretor do Departamento Nacional de Saúde Pública. A tensão explode quando, em 1904, o governo torna obrigatória a vacinação contra varíola. As brigadas de vacinação tinham reforço policial em caso de resistência. Repartições públicas são depredadas, lojas saqueadas e bondes incendiados. Barricadas são levantadas nas ruas.  Políticos da oposição aproveitaram-se da truculência dos “vacinadores” para sublevar a população contra o governo. O governo acaba com a obrigatoriedade da vacina. A rebelião foi reprimida pelo exército e pela polícia, que conseguiram recuperar o controle da situação, debelando os revoltosos em outubro de 1904.
Guerra do Contestado. Conflito ocorrido entre 1912 e 1916 em área disputada por Paraná e Santa Catarina. Grande número de famílias pobres procura terra e trabalho na região. Região agitada pela construção de uma ferrovia que ligaria São Paulo ao Rio Grande do Sul. Em 1900, a Lumber Company, já era proprietária de uma grande faixa de terra desapropriada pelo governo ao longo da ferrovia.  Desempregados, gente expulsa da terra à beira da ferrovia e gente à procura de terra reúnem-se em torno do beato José Maria, um místico que mesclava uma vida de cura e discurso político, formando uma comunidade de base mística e comunitária. Eles se deslocam pelo interior do Paraná e Santa Catarina, em combates constantes contra as forças do governo. Os combates prosseguem mesmo após a morte de José Maria e em 1915 a comunidade anuncia uma guerra santa contra os coronéis, companhias de terras e governo. O exército reage violentamente. Três mil pessoas morrem e termina a revolta.
Guerra de Canudos.  A região nordestina passava por sucessivas crises econômicas, o que deixava a população na miséria.  Após anos de pregação com discursos políticos e messiânicos, por volta de 1893, Antonio Conselheiro funda o povoado de Belo Monte na região de Canudos, sertão do Bahia. Em Canudos organiza o sistema de produção baseado no trabalho coletivo, continua sua pregação, na qual mistura religiosidade popular católica com ideias messiânicas e monarquistas. Nos anos seguintes, Canudos reúne cerca de 30 mil moradores e começa a ser visto não como um arraial de fanáticos, mas também como um perigoso reduto de rebeldes monarquistas. Muitos camponeses vão para lá, o que desagrada aos coronéis. Após intensos conflitos, o governo federal envia um grande número de soldados e artilharia pesada. Na última batalha, ocorre a destruição do povoamento (1897). Morrem milhares de combatentes, restando cerca de 400 prisioneiros, entre velhos, mulheres e crianças.
                                                                                                                Fontes: Almanaque Abril 2011.  Editora Abril.
Almanaque de História. On Line Editora.



quarta-feira, 1 de junho de 2016

Segunda Guerra Mundial. (slides)

9°ano - Slides - Segunda Guerra Mundial.Slides: aula da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria (Ficha).

Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria (Ficha).

Ficha sobre a Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria. Esquema usado em sala de aula.

                   Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria.

Causas: Revanchismo dos perdedores da Primeira Guerra Mundial.
           Crises econômicas: Destruição da Primeira Guerra Mundial - Crise econômica de 1929.
  Política do Apaziguamento (Conferência de Munique-1938).                       
           Expansionismo-nacionalismo do nazi-fascismo. Hitler: construção de uma nova ordem 
           mundial. (“Grande Alemanha”)


Guerra - 1: Guerra Relâmpago (Blitzkrieg):
            Hitler anexou Áustria (1938). Conferência de Munique (1938 > Sudetos). 
            Conquistou a  Tchecoslováquia (1939).
             A Itália invade a Etiópia (1935) e a Albânia (1939).
           Hitler invade a Polônia (1939). Reação da França e Inglaterra.
           Eixo (Alemanha, Itália e Japão).  X   Aliados (Inglaterra, França, EUA, URSS e mais 
           25   países).
          1941: Alemanha invade a URSS. (Plano Barba Ruiva – quebra do Pacto Germano -
          Soviético de 1939).
       1941: E.U.A. entram na guerra (ataque japonês em Pearl Harbor). Guerra se torna mundial.


Guerra – 2: Início das derrotas do Eixo.
Batalha de Stalingrado: inverno e política da “terra arrasada” > 1ª derrota da Alemanha.
           Dia D = início da libertação francesa dos nazistas.
           Abril/1945: exército vermelho (URSS) chega a Berlim.
1945: morte de Mussolini (fuga para Suíça).
1945: suicídio de Hitler e sua amante Eva Braun.
              Brasil: FEB (Itália) ao lado dos aliados. Presidente Getúlio Vargas.

  
Ásia: Japão e Estados Unidos.
Imperialismo japonês em áreas de interesses dos Aliados: invasões japonesas e áreas de influências econômicas.       1941: Estados Unidos entram na guerra (Pearl Harbor).
Indústria bélica: alta produção internacional. Guerra de Máquinas.
Agosto/1945: bombas atômicas no Japão (cidades de Hiroshima e Nagasaki).
                                                                

 Saldo da guerra:
Vitória dos Aliados e derrota do Eixo.             
 Milhares de cidades bombardeadas (Europa destruída).
            50 milhões de mortos. 35 milhões de feridos.
             Início da Guerra Fria.


Conferência de Potsdam (julho/1945):
     Extinção do Partido Nazista.
                Alemanha dividida entre áreas de influências: EUA, URSS, França e Inglaterra
                Desmilitarização alemã
                Criação do Tribunal de Nuremberg para julgamento de criminosos nazistas.
  

Alemanha: Divisão da Alemanha (1949)
        República Federal Alemã (Alemanha Ocidental) – capitalista – Capital: Bonn
        República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) – comunista – Capital: Berlim Oriental. 


O mundo dividido:
           Guerra Fria: Tensão e conflito latente entre EUA e URSS. Disputa por áreas de    
           influência entre comunismo e capitalismo.
           Doutrina Truman: símbolo do inicio da Guerra Fria.
           Plano Marshall: Investimentos em países europeus, principalmente  Alemanha Ocidental.
Guerra Fria (capitalismo X socialismo): Revolução Chinesa – Guerra da Coréia – Guerra do Vietnã.
Estados Unidos: Modo de vida americano. Macarthismo. Leis Jim Crow. Martim Luther King e a lei dos Direitos Civis.       

Segunda Guerra Mundial: bombas atômicas

 Segunda Guerra Mundial: Parte III -  Bombas atômicas.
                                                      Explosão da bomba lançada pelos americanos em Nagasaki em 1945
A cidade de Hiroshima, no sul do Japão, é mundialmente conhecida por ter sofrido o primeiro ataque atômico da história. A bomba atingiu a cidade na manhã do dia 6 de agosto de 1945, e a história da humanidade nunca mais foi a mesma. 

O ataque americano foi decisivo para o fim da Segunda Guerra Mundial na Ásia, com a rendição do Japão. O bombardeio matou instantaneamente cerca de 130 mil pessoas. Uma das maiores cidades do Japão, Hiroshima tinha na época cerca de 325 mil habitantes. A bomba também afetou seriamente a saúde de milhares de sobreviventes. A grande maioria das vítimas era formada pela população civil, que nada tinha a ver com a guerra. 
Naquela fase da guerra, os nazistas já haviam sido derrotados pelos aliados na Europa. Restava apenas o Japão no flanco asiático, que resistia com eficiência ao cerco dos americanos. As forças dos Estados Unidos estavam derrotando os japoneses no mar e nos territórios invadidos pelo Japão, principalmente nas Filipinas, na China e nos arquipélagos do Pacífico. Entretanto, segundo os generais americanos, a perda de territórios invadidos não seria suficiente para que os japoneses se rendessem. 
Para que o imperador Hiroíto, líder japonês, aceitasse a rendição incondicional, seria necessário um ataque direto ao território japonês. A invasão ao Japão era considerada uma iniciativa de altíssimo risco, pois a resistência da população e a batalha em solo inimigo provocariam baixas maciças nas forças americanas. Na época, calculou-se que uma invasão poderia causar a morte de aproximadamente 2 milhões de pessoas, entre americanos e japoneses, além de prolongar a guerra indefinidamente. 
Foi então que o alto-comando americano passou a considerar a única arma capaz de um ataque fortíssimo, que destruísse por completo o seu alvo sem causar nenhuma baixa nas tropas dos EUA: as bombas atômicas. Somente a potência de um ataque nuclear poderia obrigar os japoneses a se renderem. Na época, diversos cientistas, como Albert Einstein, estavam colaborando para a evolução da tecnologia nuclear, que já podia ser empregada para fins militares. 

A destruição 
Ironicamente batizada de "little boy", (garotinho, em inglês), a bomba lançada em Hiroshima é até hoje a arma que mais mortes provocou em pouco tempo. A bomba foi lançada às 8h45 e as mortes foram praticamente instantâneas. De acordo com cientistas, bastarem dez segundos para que 130 mil pessoas morressem e 80 mil ficassem feridas. 
Sua potência correspondia a 20 mil toneladas de dinamite. A explosão provocou um calor de cerca de 5,5 milhões de graus centígrados, similar à temperatura do Sol. 
A cidade de Hiroshima pode ter sido escolhida para o ataque porque fica no centro de um vale —o que pode aumentar o impacto da explosão nuclear, já que as montanhas ao redor prenderiam na região as intensas ondas de calor, a radiação ultravioleta e os raios térmicos produzidos no ataque. 
Após um silencioso clarão, ergueu-se uma espessa núvem de poeira e fragmentos de fissão. Uma chuva formada por gotas do tanmanho de bolas de gude caiu depois da explosão. Segundo relatos da época, era uma chuva escura, formada por um líquido pastoso. Essa chuva atingiu vegetações e reservatórios de água em regiões próximas a Hiroshima. 
Prédios sumiram com a vegetação, transformando a cidade num deserto. Num raio de 2 km, a partir da área sobre a qual a bomba explodiu, a destruição foi total. Milhares de pessoas foram literalmente desintegradas. Suas mortes jamais foram confirmadas em função da falta de cadáver. Quem sobreviveu teve a saúde seriamente comprometida. O calor arrancava a roupa e a pele. No total, morreram cerca de 300 mil pessoas em conseqüência do ataque. Ou as vítimas foram incineradas pelo calor, ou morreram aos poucos com os efeitos da radiação (como o câncer). 
Três dias depois, em 9 de agosto de 1945, a cidade de Nagasaki também foi atacada com uma bomba atômica. Mais uma vez, os americanos batizaram-na com ironia: "fat man" (gordo). A bomba matou cerca de 70 mil pessoas e deixou 25 mil feridas. Segundo historiadores americanos, o alto-comando dos EUA ameaçou atacar Tóquio caso o Japão não se rendesse. A destruição que um ataque nuclear causaria numa das maiores cidades do mundo era incalculável. 
O imperador Hiroíto não só aceitou como propôs a rendição incondicional diante da ameaça. Depois de seis anos, a sangrenta Segunda Guerra Mundial havia finalmente terminado. Curiosamente, bombas atômicas nunca mais foram usadas em guerras, embora tenham ocorrido vários conflitos após 1945. As armas, no máximo, são empregadas em testes para que países exibam seu poder (como fazem Índia e Paquistão, por exemplo). 
Após conhecer a destruição que pode ser causada pelas bombas, as potências temem se envolver em um conflito nuclear. Isso explica por que a guerra fria sempre foi um conflito de ameaças recíprocas entre Estados Unidos e União Soviética, em vez de uma guerra nuclear de fato. Mas essa é outra história.
                                                                                                                                                          Fonte: www.noticias.uol.com.br

Segunda Guerra Mundial: início ( I)

 Segunda Guerra Mundial: início ( parte 1). 



Imagem 1:http://jestudante.blogspot.com/2011/04/segunda-guerra-mundial.html
Imagem 2: http://www.portalsaofrancisco.com.br/


Segunda Guerra Mundial (1939-1945)

As motivações da Segunda Guerra Mundial. Ao fim da Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), observamos que as nações derrotadas foram obrigadas a assinarem acordos marcados pelo pagamento de grandes indenizações e a imposição de retaliações humilhantes. Com o passar do tempo, ao invés de sanar as rivalidades, o cumprimento desses tratados determinaram a consolidação de um sentimento nacionalista voltado para a revanche. Ou seja, as nações derrotadas, principalmente a Itália e Alemanha, fomentavam o desejo de um novo conflito.

Em geral, os países revanchistas foram tomados por tendências políticas que negavam o equilíbrio e justiça do regime liberal-democrático, atacavam a eficácia do capitalismo e defendiam um frenético sentimento de superioridade em relação aos demais povos. Simpáticos ao militarismo, essas correntes políticas acreditavam que suas nações deveriam se fortalecer visando à conquista de espaços que seriam primordiais à conquista de novos tempos de prosperidade.

Na Alemanha, esse discurso tomou força com as ações do líder nazista Adolf Hitler, o qual criticava as humilhações históricas do Tratado de Versalhes e atribuía o insucesso econômico do país em virtude da suposta interferência maléfica da comunidade judaica na economia alemã. Chegando ao poder por meio do voto, Adolf Hitler estabeleceu uma forte propaganda de seu regime, que esteve aliado à abertura de diversas obras públicas que ofereciam trabalho a uma grande massa de desempregados.

Entre os italianos, a semelhante situação de desolação econômica abriu caminho para a organização de tendências políticas antidemocráticas que viriam a combater os democratas e comunistas do país. Sob o comando do partido fascista, os radicais italianos conseguiram atrair diferentes setores da população e impor a chegada do líder Benito Mussolini com a aprovação da monarquia parlamentar italiana. Deste modo, mais um partido ultranacionalista chegava ao poder na Europa.

Mesmo percebendo tais mudanças, consideradas graves no cenário político europeu, Grã-Bretanha e França não tomaram medidas incisivas contra o nazismo alemão e o fascismo italiano. Em um primeiro momento, os governos de tais países acreditavam que o nazi-fascismo poderia ser útil na contenção de um possível avanço do comunismo na Europa. Contudo, os totalitaristas almejavam colocar novamente em disputa os territórios e riquezas perdidos com a Primeira Guerra Mundial.

Por um lado, vemos que o revanchismo se consolidou como uma manifestação direta ao tom desastroso dos tratados do pós-Primeira Guerra. Paralelamente, a grave crise econômica que se instalou na Europa – e que tomou maiores proporções com a crise de 1929 – fomentou o discurso inflamado das correntes totalitárias. Por fim, a morosidade das grandes potências em barrar o nazi-fascismo consolidaram o cenário de tensões que anteciparam a Segunda Guerra Mundial.

Segunda Guerra Mundial
Antecedentes. Os acordos de paz impostos pelos vencedores da Primeira Guerra eram espoliativos e humilhantes, já contendo em si os germes de um novo conflito. O Tratado de Versalhes, considerou a Alemanha "culpada pela guerra" e exigiu dela pesadas indenizações. 


Imperialismo. Dispostos a destruírem a ordem nacional vigente, Japão, Itália e Alemanha adotaram, na década de 30, uma política declaradamente imperialista, contra a qual a Liga das Nações mostrou-se impotente. 

O avanço do Japão. Cobiçando as matérias-primas e os vastos mercados da Ásia, o Japão reiniciou sua investida imperialista em 1931, conquistando a Manchúria, região rica em minérios que pertencia à China. 

O expansionismo da Itália.Em outubro de 1935, a Itália de Mussolini afirmou seu imperialismo invadindo a Etiópia, país independente situado no nordeste da África. Diante disso, a Liga das Nações determinou que seus Estados-membros restringissem o comércio com a Itália. Essa proibição, não chegou a afetar a Itália, porque nações fortes como os Estados Unidos e a Alemanha continuaram a vender-lhe matérias-primas essenciais, como petróleo e carvão. 

A escalada da Alemanha. Em 7 de março de 1936, a Alemanha começou a mostrar suas guarras ocupando a Renânia (região situada entre a França e a Alemanha). 
O próximo passo da Alemanha nazista foi juntar-se à Itália fascista e intervir na Guerra Civil Espanhola em favor das forças do general Franco. 

Logo em seguida, Hitler aliou-se formalmente com Mussolini, dando origem ao Eixo Roma-Berlim. Posteriormente, com a entrada do Japão essa aliança, formou-se o Eixo Roma-Berlim-Tóquio. 

Hitler realizou o anschluss, anexação da Áustria à Alemanha, em março de 1938. Para isso, os alemães contaram com total apoio dos nazistas austríacos. 

Em seguida, o Führer (líder) passou a exigir também os Sudetos, região da Tchecoslováquia onde viviam aproximadamente 3 milhões de alemães. O governo tcheco, decidiu resistir aos alemães. Para isso mobilizou suas tropas e pediu auxílio à França. 

A União Soviética, que tinha sido desprezada pela França, e pela Inglaterra, decidiu aproximar-se da Alemanha. Esta, por sua vez, viu vantagem na aproximação, pois em caso de guerra não precisaria ter de lutar em duas frentes. (URSS & países aliados) 

Assim em agosto de 1939, a Alemanha de Hitler e a União Soviética de Stálin firmaram entre si um pacto de não-agressão, que estabelecia, secretamente, a partilha do território polonês entre as duas nações. Com o sinal verde dado por Stálin, Hitler sentiu à vontade para agir. 

O número de mortos durante a guerra ultrapassou a marca de 50 milhões, número que, não soma os 28 milhões que foram mutilados. 
                                                                                         Fonte: WWW.brasilescola.com.br

Segunda Guerra Mundial.(vídeo)

 Vídeo - Segunda Guerra Mundial.

Veja vídeo abaixo. Documentário sobre os brasileiros na Segunda Guerra Mundial.
Papos de Guerra - Documento jornalístico.




Documentário sobre a segunda guerra mundial. Produzido por Thiago Jardim, Danilo Zafani, Ana Lúcia Camillo, Thomaz Correa, William Sousa, Stella Reis e Renan Gouvea. (UNAERP-Ribeirão Preto-SP).

Segunda Guerra Mundial (vídeos)

Vídeos(aulas) - Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria.


Veja estes vídeos (aulas) sobre a Segunda Guerra Mundial e aproveite para estudar História.
Vídeos- Parte 1. Novo Telecurso - E.Médio. História - Aula 57 ( 1 e 2).



Vídeos- Parte 2. Novo Telecurso - E.Médio. História - Aula 66 ( 1 e 2).








Segunda Guerra Mundial: Parte II

Segunda Guerra Mundial (2ª parte).

A Segunda Guerra divide-se entre o triunfo do Eixo e a reação dos Aliados.

No dia 1º de setembro de 1939, Adolf Hitler anunciou o início das ações militares voltadas para a invasão da Polônia. Tal feito do Estado Nazista serviu como estopim para que a França e a Inglaterra enviassem um ultimato exigindo que tal ação militar não fosse realizada. Mediante o silêncio de Hitler, franceses e ingleses declararam guerra contra os alemães. Apesar do anúncio, nenhum grande conflito se desenvolveu imediatamente ao processo de invasão germânico em terras polonesas.O marasmo desse primeiro momento, também conhecido como “guerra de mentira”, foi quebrado quando as forças de Adolf Hitler empregaram diversos ataques-relâmpago (conhecidos como “Blitzkrieg”) contra a Holanda, Noruega, Dinamarca e Bélgica. Por meio da dominação desses territórios, os alemães abriram caminho para que a invasão à França acontecesse. Em junho de 1940, os alemães avançaram sobre a cidade de Paris e assim também dominaram esse importante território europeu.econhecendo o expressivo avanço dos alemães, o governo soviético propôs uma divisão do mundo em zonas de influência partilhadas por nazistas e socialistas. Contudo, a proposta de Moscou foi claramente ignorada quando as forças de Hitler avançaram no Leste Europeu, promovendo a rendição de gregos, romenos, búlgaros, albaneses, iugoslavos e húngaros. Enquanto isso, os italianos apoiavam Hitler no Norte da África e os japoneses atingiam os Estados Unidos na região de Pearl Harbor.
Um pouco antes, os ingleses resistiram incrivelmente aos ataques alemães que sucederam ao processo de invasão da França. Do ponto de vista militar, uma derrota britânica poderia significar o rápido domínio nazista por toda a Europa Ocidental. Contudo, graças aos eficientes equipamentos da Royal Air Force, os ingleses evitaram que esse terrível triunfo nazista ocorresse. A rápida e completa vitória dos alemães tinha sido refreada naquele momento.
Quando chegamos ao ano de 1942, o triunfo do eixo Roma-Berlim-Tóquio determinou grandes perdas aos países aliados. Animados por tais resultados, os nazistas decidiram invadir o imenso território soviético com o objetivo de expandir sua dominação em terras orientais. No entanto, sem ter o devido preparo com relação ao extremo inverno siberiano, os alemães foram terrivelmente derrotados. Na batalha de Stalingrado, os alemães tiveram uma grande derrota que iniciava a marcha soviética contra a Alemanha.
A possibilidade de bater as forças do Eixo incentivou uma nova mobilização dos aliados naquela guerra. Em 1943, forças anglo-americanas conseguiram abater os soldados alemães e italianos que conquistaram o norte da África. Um pouco antes, os japoneses se curvaram mediante os Estados Unidos com a derrota sofrida na Batalha de Midway. Na segunda metade de 1943, os italianos foram derrotados pelas forças norte-americanas e o governo de Benito Mussolini chegou ao seu fim.
Em junho de 1944, as tropas anglo-americanas mais uma vez se uniram para enfrentar os alemães. Desta vez, a missão era retomar a França por meio de um ataque surpresa, realizado pela Normandia. Conhecido como “Dia D”, tal ação militar foi de importância crucial para que os alemães perdessem qualquer possibilidade de reação. A partir daquela vitória, bastava somente pressionar o território alemão com o uso das frentes ocidental e oriental das forças aliadas.
No dia 7 de maio de 1945, os alemães oficializaram a sua rendição. Nesse instante, bastava apenas negociar com as autoridades japonesas a rendição de suas forças que lutavam sozinhas no Oceano Pacífico. Contudo, a negativa nipônica fez com que os EUA optassem pelo lançamento de bombas atômicas contra o espaço japonês. De tal forma, a Segunda Guerra Mundial chegava ao seu fim com o trágico episódio nuclear acontecido nas cidades de Hiroshima e Nagasaki.
                                                                                                              Fonte: www.brasilescola.com